O IFMT Câmpus São Vicente foi destaque no Desafio Educação ZikaZero, promovido pelo Ministério da Educação para premiar as melhores ideias e experiências bem-sucedidas de combate ao mosquito Aedes aegypti e à microcefalia.
A instituição conquistou os três primeiros lugares na categoria Cursos de Instituto. Em 1° lugar ficou o curso Bacharelado em Agronomia (329.119 pontos), seguido do curso Técnico em Agropecuária (196.617 pontos) e do Bacharelado em Zootecnia (119.990 pontos), respectivamente em segundo e terceiro lugares.
O IFMT Câmpus Sorriso, com o curso Técnico em Alimentos, ficou em quarto lugar (16.141 pontos), seguido pelo curso de Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, do Câmpus Avançado Tangará da Serra (2.262 pontos).
A participação de alunos de São Vicente, na categoria individual, também rendeu premiações. Tiago da Silva Dias, do curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS), garantiu o segundo lugar nesta categoria e, junto ao aluno Gabriel Henrique Testa, que cursa Agronomia Noturno, obtiveram duas das três melhores propostas do Desafio.
Ainda no individual, a bibliotecária Leila Cimone Teodoro Alves ficou em 4º lugar, com 23.368 pontos, e a professora Fernanda Martins Dias, em 5º, com 22.645 pontos, ambas representantes do IFMT São Vicente.
“Participar do Desafio ZikaZero foi uma experiência incrível. Precisamos trabalhar em equipe para a conquista. Assim como o combate ao Aedes Aegypti, é impossível apenas uma pessoa conseguir combater e eliminar o mosquito”, esclarece Tiago.
Os números dos Desafio são expressivos: foram contabilizados 2.437 participantes, 1.662 propostas, 1.564 experiências, 430.033 curtidas e 60.599 comentários.
Para Leila Alves, “em cada desafio que participo vejo a oportunidade de conhecer um pouco mais da temática e ainda incentivar a participação de estudantes em temas cotidianos que fazem diferença na vida de cada um de nós. A participação trouxe mudança de hábitos que levarei para toda a vida”.
“O desafio ZikaZero foi uma grande oportunidade para nossos estudantes discutirem, no espaço acadêmico, este problema que assola toda a sociedade brasileira. Muitas vezes não sabemos o quanto o IFMT está envolvido com a comunidade, e este desafio iniciado pelo Câmpus São Vicente em nossa região, influenciou escolas a participarem também com um resultado extremamente positivo. Estou muito orgulhosa de nossa comunidade, especialmente de nossos alunos”, destacou a professora Fernanda Martins Dias.
As três campeãs da categoria Escolas da Região Centro-Oeste foram, em 1° lugar Escola Estadual Ulisses Guimarães, 2° lugar Escola Municipal Dona Sabina Lazarin Prati e 3° lugar Creche Francisco Tirado Aragão Filho, todas do município de Campo Verde/MT.
Para Gabriel Testa, “a Agronomia e o TADS se uniram não somente com o propósito de vencer o desafio, mas especialmente para que o Brasil inteiro visse o que nós, de uma cidade pequena, alunos de dois cursos ofertados em um Centro de Referência, podemos fazer a diferença no país com nossas ideias, com professores excelentes e alunos dedicados”.
Todo este destaque e vitória do IFMT São Vicente, tanto como instituto, quando no âmbito individual, com seus servidores e alunos, se deve também à participação e engajamento de muitos dos seus docentes e técnicos no desafio ZikaZero e no combate ao mosquito. A atuação do Departamento de Ensino também se mostrou de extrema importância no apoio e incentivo da participação dos alunos.
ZikaZero
O Desafio foi aberto à participação de estudantes, profissionais da educação e demais interessados, que puderam enviar propostas, curtir, comentar e compartilhar experiências exitosas no combate ao Aedes aegypti. As propostas foram avaliadas por um comitê formado por agentes públicos e especialistas, e os participantes classificados de acordo com a sua contribuição e participação na consulta pública, sendo que os mais bem classificados, em cada categoria, receberão prêmios que podem chegar a R$ 2.500,00, no caso de pessoas físicas, e até R$ 25.000,00, para cursos e escolas.
As melhores propostas serão selecionadas, organizadas e recomendadas para implementação pela população e/ou por entidades públicas e privadas. As experiências serão selecionadas e utilizadas para exemplificar e dar visibilidade às ações, bem como estimular a mobilização.
