Comitiva do projeto DIP-Farm Edu conheceu as iniciativas Geotec, IFMaker, FabLab e PET AutoNet
Estudantes dos cursos de Engenharia da Computação, Controle e Automação e professores do IFMT Campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva recepcionaram pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciências da Vida (NMBU) no dia 23/4. A paixão em comum por tecnologia foi compartilhada na apresentação do laboratório IFMaker e na exposição de robôs e equipamentos utilizados dentro e fora das salas de aula.
O motivo da visita foi explicado pelo professor associado da NMBU, Antonio Candea Leite. “O projeto DIP-Farm Edu é uma iniciativa inédita entre o Brasil e a Noruega, com participação do IFMT, UFMT, Fapemat e empresas privadas que atuam em Mato Grosso, com o objetivo de compartilhar tecnologias e inovações no setor agrícola, além de promover o intercâmbio acadêmico entre estudantes e pesquisadores dos dois países.”
O monitoramento com veículos aéreos não tripulados (VANTs) e o uso de sensoriamento remoto em lavouras foram os temas abordados por videoconferência pelo professor do IFMT Robson Pereira, coordenador do Laboratório de Geotecnologia Aplicada (Geotec). Ele compartilhou um pouco sobre a tese de Doutorado, em andamento na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAr), e das pesquisas realizadas em Mato Grosso, destacando as dimensões do estado. O uso de Big Data e armazenamento das informações geraram comentários entre os pesquisadores dos dois países.
A animação entre os estudantes foi contagiante: estavam em contato com pesquisadores que utilizam robôs, drones e softwares em projetos realizados no país e no exterior. As apresentações foram feitas em inglês e a linguagem técnica desafiou os estudantes a mergulharem ainda mais no estudo do idioma. A professora do IFMT e chefe do Departamento de Computação, Juliana Antunes, liderou a visita e destacou a importância de projetos como esse para a internacionalização da pesquisa, ensino e extensão do Campus Cuiabá.
Pela primeira vez no Brasil, a estudante de Mestrado da NMBU que faz parte da comitiva, Sara Thu, estava animada para conhecer Mato Grosso e esperava avistar de pertinho um dos símbolos de Cuiabá, a capivara. Eficiência genética de plantas para diminuir o uso de fertilizantes nas lavouras e preservar o solo são alguns dos temas estudados por Sara. “É muito animador conhecer outros modos de uso de tecnologia e como as fazendas produzem. Nós temos uma limitação de espaço e também de clima, por conta do inverno, e isso influencia nas opções que podemos plantar”, afirma.
Também integram a comitiva da Noruega os pesquisadores Odd Arne Rognli, professor emérito da NMBU, e Mallikarjuna Rao Kovi, pesquisador da instituição e especialista em melhoramento de plantas e genética. Os pesquisadores também visitarão os campi de São Vicente e Primavera do Leste.
