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Alunos do Campus Avançado Sinop recebem medalhas de honra ao mérito na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Brasília

Publicado por: Reitoria / 13 de Dezembro de 2021 às 15:54

Os alunos do Campus Avançado Sinop que participaram de 4 edições do Programa Caça Asteroides do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com a NASA, entre julho e outubro, e de uma edição "extra" promovida por um projeto de extensão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), detectando 24 objetos (possíveis asteroides ainda desconhecidos), receberam medalhas de honra ao mérito devido a esse resultado, em cerimônia realizada durante a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, na última quinta-feira (09/12), em Brasília.

Os alunos premiados foram: Keven Eduardo Vaz Bilibio, Anna Giullia Vieira Lima, Maria Luiza Cruz Araújo, Isadora Timm Zagonel, Ana Vitória Nunes Coelho, Gabriel Vidotto Neves, Eduarda Carrara Gonçalves e Eloisa Mara Rodrigues. Eles estavam acompanhados dos professores do Campus Avançado Sinop, Hélio Coelho de Ornellas e Denis Alexandre de Rubim Costa Negocio.

O programa é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o International Astronomical Search Collaboration (IASC / NASA) com objetivo de popularizar a ciência entre cidadãos voluntários. E conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e Tecnologia (IBICT) e da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT).

O professor Hélio Coelho de Ornellas, conta que a experiência com o Caça Asteroides foi muito importante para o campus e para os alunos.

"Ela abriu novas oportunidades como participar da premiação em Brasília, com as medalhas de honra ao mérito que recebemos do ministro do MCTI e astronauta, Marcos Pontes e do fundador da International Astronomical Search Collaboration, Dr. Patrick Miller. Os nossos alunos ficaram muito empolgados, foi um momento muito emocionante", relata o professor.

A integrante do programa Ana Vitória Nunes Coelho, diz que o Caça Asteroides foi uma experiência incrível. “Nós tivemos a oportunidade de ficar mais próximos da astronomia graças ao professor Hélio com o seu projeto, não há palavras para descrever o quanto eu sou grata por tudo e por chegar em Brasília, graças ao campus que também fez um esforço para estarmos aqui”.

Eduarda Carrara Gonçalves, também participante, conta que sentiu uma inspiração para fazer novos projetos e que a partir de agora, ela tem certeza que vários alunos vão se interessar nos projetos.

Anna Giullia Vieira Lima, declara que sair de Mato Grosso e ir até Brasília participar de um evento de tamanha magnitude, com tantas oficinas e conhecimento sendo repassado, vai ficar na mente e no coração dela para sempre. "Estar em cima de um palco com figuras tão importantes para o mundo e receber esse reconhecimento foi incrível. Quando o meu nome foi chamado e eu subi no palco me deu um frio na barriga e quando recebi aquelas medalhas e olhei para elas me deu vontade de chorar”.

A aluna Maria Luiza Cruz Araújo, comenta que será eternamente grata aos professores por mostrarem que fazer história é possível.

"Receber a medalha do ministro e astronauta Marcos Pontes e do fundador da IASC, Patrick Miller, me trouxe uma sensação de estar contribuindo de alguma forma para um futuro melhor. Agora é lutar por mais conhecimento e vivências como essas”, destaca Maria Luiza.

Os participantes receberam do MCTI o treinamento para uso do software necessário, e posteriormente fizeram análises de diversos pacotes de imagens inéditas do céu profundo obtidas pelo telescópio PAN-STTARS 1, que fica no Havaí. Os pacotes de imagens foram recebidos da NASA (através do instituto parceiro International Astronomical Search Collaboration - IASC).

O professor Denis Alexandre, explica que foram analisadas imagens à procura de asteroides (objetos em movimento) que ainda não estavam marcados como conhecidos, através de um software específico chamado “ASTROMETRICA”.

"Quando algum objeto é detectado, fazemos um relatório, com as coordenadas espaciais do objeto, e enviamos ao IASC. Posteriormente, esse objeto será monitorado pelo Minory Planet Center - MPC, em Harvard, para confirmar a órbita e prosseguir com o processo de numeração e catalogação do asteroide, se confirmado como nova descoberta (esse processo demora entre 6 e 10 anos)”, acrescenta Denis.

Hélio Ornellas conclui que o programa e a homenagem recebida são de suma importância para o incentivo dos jovens sinopenses no caminho da ciência. "Através do Caça Asteroides MCTI, eles podem descobrir que fazer ciência, em parceria com grandes instituições (como o MCTI, e a NASA) é possível. Sendo assim, levar nossos jovens a descobrirem o prazer de fazer ciência é o que nos motiva como educadores".

Assista ao video feito pelos professores e alunos do Campus Avançado Sinop:

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