O Talk Show com os reitores do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Roberto Gil Rodrigues Almeida; do Instituto Federal de Santa Catarina, Maria Clara e do Instituto Federal de Brasília, Wilson Conciane, ressaltou os seguintes temas: pesquisa, extensão, assistência estudantil, permanência e êxito de estudantes. O Talk Show ocorreu na noite de quarta-feira, dia 10 de agosto, no auditório Borboletas, no Centro de Eventos do Pantanal e integrou a programação de palestras do IV WORKIF.
Sobre pesquisa, a Reitoria do IFSC, Maria Clara falou que a pesquisa nos Institutos é aplicada, ou seja, resolver problemas ou soluções do nosso cotidiano. Ela relembrou que os Ifs possuem uma lei que estabelece essa necessidade de estar articulada com a comunidade.
O Reitor do IFB, Wilson Conciane lembrou que no momento de criação dos Institutos Federais, houve um momento de “crise de identidade”. “Nós somos Escolas Técnicas (que fazem e produzem ) ou Universidades (que pensam e refletem)? Nós somos Institutos Federais, que integra o pensar e o fazer. O que nós faz sermos Institutos Federais é que estamos ligados à sociedade”, destacou Conciane.
O Reitor do IFTM, Roberto Gil Rodrigues Almeida, falou sobre a questão de assistência estudantil, permanência e êxito, que é necessário motivar o jovem, não apenas focar em obter apenas o diploma. Ele falou que não existe aluno ruim, mas o que ocorre é que quem está mal é porque está desestimulado, que pode ser financeiramente e emocional. Gil relembrou que os esportes e as artes são algumas das ações de extensão importantes para estimular os estudantes em sala de aula.
A reitoria do IFSC ressaltou que os reitores dos Ifs estão reunidos discutindo a questão do orçamento dos Ifs, pois houve corte e que eles estão batalhando para que os institutos avancem e mostrem para o que vieram.
O Reitor Roberto Gil Rodrigues Almeida acrescentou dizendo que é necessário usar a criatividade e parcerias externas, pois houve um corte de metade dos recursos dos Ifs, e que eles não podem fazer o que já fazem pela metade. “Não podemos aceitar que os Institutos Federais retrocedam e isso depende muito de todos nós!”, finalizou.
