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Pesquisas do IFMT repercutem na imprensa nacional e são publicadas em revistas americanas

Publicado por: Reitoria / 21 de Março de 2024 às 15:55

Duas pesquisas realizadas pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) foram notícia na imprensa nacional e alcançaram as páginas de publicações científicas americanas ao revelar que peixes de água doce tem grande concentração de Ômega 3. 

O estudo que já foi destaque no programa Mais Agro, da TV Centro América, afiliada da Rede Globo, foi mostrado na edição do dia 20 de março do Jornal Hoje, programa televisivo que destaca notícias do dia a dia e temas de interesse geral no Brasil e no mundo, além de reportagens e séries especiais.

IFMT na mídia

Em matéria exibida no programa de notícias da Rede Globo, foi mostrado como os pesquisadores do IFMT Campus Bela Vista encontraram, em pelo menos quatro espécies de peixes do rio, uma grande concentração de Ômega 3, mais comum em espécies de água salgada.

O trabalho, exibido para todo o país, foi desenvolvido no âmbito do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos por mestrandos e pesquisadores do IFMT Campus Cuiabá – Bela Vista, sob a coordenação da professora Sandra Mariotto. Também colaboraram com a pesquisa os professores Rozilaine Aparecida Pelegrine Gomes de Faria, Xisto Rodrigues de Souza, Demétrio de Abreu Sousa e Edgar Nascimento.

O objetivo da pesquisa foi determinar a composição aproximada de proteínas e gorduras. “Especialmente, buscamos verificar as gorduras em frações, como ácidos graxos e a concentração de colesterol em espécies consumidas com regularidade em Mato Grosso”, comentou.

Os resultados foram publicados em dois artigos de duas revistas americanas, sendo o Journal of Food Composition and Analysis com cinco espécies de pacu-pevas, e o segundo na revista científica Chemistry & Biodiversity com sete espécies nativas e três de cativeiro.

Os próximos passos

Os resultados da primeira pesquisa, com as pacu-pevas, motivaram os pesquisadores a ampliar as análises para outras espécies, na busca de concentrações relevantes destes nutrientes. A segunda pesquisa englobou dez espécies, sendo três delas usualmente criadas em cativeiro, como o Tambacu, o Bagre e a Tambatinga.

A Tambatinga, por exemplo, possui uma concentração de 28,66% de proteínas, conforme apontou a pesquisa. Já o Pintado, possui uma concentração de 22% de proteínas. “Carnes vermelhas podem ultrapassar os 30% de concentração, mas, se levarmos em conta a digestibilidade e a concentração de gorduras, é mais indicado o consumo de peixe”, comentou.

Isso significa, de acordo com a pesquisadora, que os resultados preliminares apontam para a Tambatinga como uma boa alternativa nutricional inclusive para a carne vermelha. 

“Se imaginarmos a indústria da pecuária e os impactos causados no meio ambiente, apresentar uma alternativa como a Tambatinga na dieta regular implicaria não somente na mudança da dieta familiar, mas em toda uma cadeia de produção em prol da preservação ambiental”, destacou Sandra.

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Cuiabá/MT