O Campus Diamantino realiza no período de 11 a 15 de setembro, em sua sede, a II Jornada Científica de Ensino, Pesquisa e Extensão. A abertura do evento contou com a presença de 350 pessoas no auditório, o que lotou o espaço, com estudantes do campus dos cursos técnico integrado, ensino superior e subsequente, alunos dos cursos técnicos da Secitec, da Unemat e de uma universidade particular no município, além dos familiares dos alunos.
A abertura contou com a presença da professora doutora, Marimélia Porcionatto (UNIFESP) que falou sobre o tema: “Quando crescer vou ser cientista”. Na palestra ela falou sobre o caminho que um estudante deve tomar para ser um cientista, no qual citou a curiosidade que ele deve ter enquanto criança e adolescente, até a concretização de seu sonho. A apresentação teve uma repercussão no público presente, tanto que ao final, vários alunos procuraram a palestrante.
A reitora substituta do IFMT, professora Glaucia Mara de Barros, esteve presente na abertura da Jornada e em sua fala parabenizou os estudantes do Campus Diamantino por terem conquistado o primeiro lugar no Programa Células Empreendedoras IFMT, que essa vitória proporcionou a participação da Diretora-Geral do Campus, Sheyla Lucena, na comitiva do IFMT na viagem à China. Ela destacou ainda a importância do fortalecimento das relações entre os campi. No final do seu discurso, ela leu a carta da Diretora-Geral do Campus Diamantino aos estudantes, servidores e colaboradores parabenizando a comunidade acadêmica pelo evento, e disse que apesar de estar na China, o coração dela se encontrava em Diamantino junto com o Campus.
Um dos membros da Comissão Organizadora da II Jornada, professor mestre, Luiz Fernando de Moraes Campos Filho, destacou que o evento já pode ser considerado um sucesso. “Estamos tendo um público de outras instituições de ensino na Jornada. As pessoas saem dos minicursos pedindo que sejam abertas novas turmas ou que o assunto se estenda mais”, disse Luiz Fernando.
Ele salientou que a I Jornada Científica realizada em 2016, ocorreu em três dias e teve uma aceitação muito grande no município. Para 2017, a Jornada se estendeu para uma semana. “Recebemos o envio de 43 resumos em posters de alunos da instituição, de alunos da Unemat e de uma universidade particular. Dentre os trabalhos de pesquisa dos nossos alunos apresentados em forma de pôster, três foram selecionados para participar do Conecta IF que irá ocorrer de 18 a 23 de setembro, em Brasília”, conta um dos membros da Comissão Organizadora.
Durante a II Jornada Científica de Ensino, Pesquisa e Extensão ocorrem simultaneamente o III Seminário de Relações Étnico-Raciais e Educação e o Seminário Racionalidades Diferenciadas no Mundo Rural. Além disso, seis oficinas, 15 minicursos, quatro apresentações culturais e uma sessão de cinema do projeto Cine Tapayunas, com o filme “12 anos de escravidão”.
Dentre a programação da II Jornada, o III Seminário de Relações Étnico-Raciais e Educação discutiu acerca da racialização e suas implicações nos processos de educação e cidadania e contou com expressiva participação de alunos, professores e servidores do campus e comunidade.
A Ouvidora do IFMT e professora doutora do IFMT, Maristela Guimarães destacou que o III Seminário foi um importante momento para discutir a efetivação de um Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro, Indígena, Fronteira e de Gênero, espaço para congregar o ensino, pesquisa e extensão com essa temática em todos os campi.
No dia 11 de setembro, a mesa redonda do III Seminário de Relações Étnico-Raciais e Educação foi composta pelas professoras: Maria Auxiliadora de Almeida do IFMT Campus Avançado Diamantino, estudante de doutorado em Sociologia na UFSCar e vinculada ao Grupo de Pesquisa: Diversidade e Diferença na Formação Humana: relações de gênero, relações étnico-raciais e migração; Marilane Alves Costa, Mestre em Educação e Diretora de Graduação do IFMT/Pró-Reitoria de Ensino, Maristela Abadia Guimarães – Ouvidora do IFMT/Reitoria e professora Noemi dos Reis Correa do IFMT Campus Juína, também estudante de doutorado na UFSCar e vinculada ao Grupo de Pesquisa: Poder, Fronteira, Estratificação e Memória.
Ascom/Reitoria/IFMT - Juliana Michaela
