Um trabalho desenvolvido em parceria entre a pró-reitoria de ensino (PROEN/IFMT) e a UFMT, busca registrar o olhar das mulheres a respeito de si mesmas por meio do resgate da memória de algumas personalidades femininas que construíram a história das duas instituições e de mulheres comuns. A exposição sobre o papel social da mulher encerrou, na terça-feira (31), o Outubro Rosa no IFMT e mostrou, a partir do olhar da mulher, o que significa ser mulher, explicou a pedagoga da Proen, Sílvia Stering.
“Neste momento em que discutimos a prevenção e o combate ao câncer de mama, uma das doenças que mais mata mulheres no mundo na contemporaneidade, aproveitamos para trazer uma reflexão sobre a mulher nos diversos espaços que ela ocupa e os diversos papéis assumidos: a mulher mãe, cidadã, professora, enfim, as várias concepções do ser mulher”, afirmou a pedagoga.
A proposta da exposição foi dizer que as mulheres são seres construídos a partir de uma concepção e autonomia que foge àquela ideia do sexo frágil, da vítima, da coitadinha. “A mulher hoje ocupa um lugar de destaque na sociedade, que passa a vê-la de uma outra forma, não mais estereotipada, como a dependente, que precisava do homem para ocupar um determinado espaço, mas como alguém que é por si mesma”, argumentou.
Ao trazer a mulher para este espaço, onde é trabalhada a educação, a reflexão, segundo a educadora, se amplia “às mulheres que contribuem com esta instituição de formação para o trabalho, função que, historicamente está ligada à mulher que educa, que encaminha para a vida”.
A servidora Sandrine Robadey Huback aprovou a inciativa. “Observar essas mulheres protagonistas, atuantes reflete a emancipação da mulher nas esferas privada e pública. Gostaria de conhecer ainda mais histórias”, afirmou.